Oi meninas tudo bem com vocês? por aqui esta tudo bem gracas a Deus, como o titulo ja diz hoje eu vim falar o que pode acontecer quando bebê nasce morto, meu príncipe nasceria esse mês através de um parto cesário com 37 semanas por conta da pré-eclampsia, mais pra mim tudo valeria a pena se ele nascesse saudável e estivesse nos meu bracos, mais sei que Deus tem um plano maior pra minha vida, mais isso é assunto pra outro post, então achei um artigo muito interessante no bebycenter e vim compartilhar com vocês espero que gostem.

Infelizmente, às vezes as coisas não correm como o previsto e o bebê morre ainda dentro do útero. No Brasil, são registrados por ano cerca de 29 mil casos desse tipo (com base em dados do Datasus referentes a 2006). Isso significa que, a cada 101 bebês que nascem vivos, um nasce morto. 

Quando a criança morre dentro da barriga, ou durante o parto, depois da 20a semana de gravidez, ela é considerada oficialmente "natimorta", termo que pode soar um pouco chocante. Segundo a legislação, é "natimorto" o bebê que não tiver batimentos cardíacos ao nascer. 

O objetivo deste artigo é explicar algumas das razões para um bebê morrer antes de nascer, e as informações podem ser úteis para ajudar a lidar com a perda ou dar apoio a alguém que você conheça. 


Como saber se há algum problema com o bebê?

Um dos primeiros sinais de alerta é a diminuição dos movimentos do bebê. Outro é a presença de sangramento vaginal. Nesses casos, quando a mulher procura assistência médica, normalmente é feito um ultrassom ou exame para detectar os batimentos cardíacos do bebê. 

Em alguns casos, o primeiro sinal de que há algo errado é o trabalho de parto prematuro, com contrações, cólicas fortes ou rompimento da bolsa. 

O que acontece quando é detectado que o bebê morreu dentro do útero?

Quando os médicos verificam, pelo exame de ultrassom, que o coração do bebê não está batendo, eles precisam fazer o parto, por isso a mulher é internada. O parto pode ser feito por indução ou via cesariana. É uma decisão difícil, mas você pode manifestar ao obstetra sua preferência. A decisão dependerá também de fatores médicos. 

Na indução, o processo é mais longo e exige a participação ativa da mãe, para fazer força, o que é difícil em termos emocionais. Na cesariana, o procedimento é mais rápido, mas a recuperação é bem mais demorada. "A cesárea deixa uma cicatriz que muitas mulheres interpretam como uma lembrança triste da perda, por isso muitas preferem a via vaginal", afirma a obstetra Eleonora Fonseca, integrante do Conselho Médicodo BabyCenter. 

No caso de uma gravidez múltipla, se um dos bebês morre dentro do útero, o médico pode preferir continuar mantendo a gestação para que o(s) outro(s) bebê(s) possam ficar mais forte(s). 

Infelizmente, a mulher tem de ser internada na maternidade, onde o clima festivo predomina. É aconselhável avisar a equipe de enfermagem para evitar mal-entendidos e situações ainda mais dolorosas. Peça aos médicos que expliquem direitinho tudo o que vai acontecer. 



O que acontece quando o bebê morre no parto?

Em algumas situações, o bebê morre durante o parto, devido a problemas com a placenta ou o cordão umbilical, o que impede o oxigênio de chegar à corrente sanguínea dele. A experiência é extremamente traumática para os pais, ainda mais porque os médicos podem estar correndo para tentar salvar o bebê, sem ter tempo nem de explicar o que está acontecendo. 

Os pais precisam de tempo para entender o que aconteceu. A equipe médica deve atendê-los sem medo. Muitos hospitais têm equipe de psicologia hospitalar, que pode oferecer algum apoio. A equipe de enfermagem deve ser informada para que, durante a recuperação da mãe na maternidade, não submeta a mãe a situações ainda mais dolorosas. 

É possível ver o bebê?

Sim, é possível, mas será preciso pedir com jeito à equipe do hospital, porque a tendência cultural é tirar a criança de vista o mais rápido possível para tentar amenizar a dor. Pesquisas mostram, porém, que ver o bebê ou até pegá-lo no colo pode ajudar no processo de luto, e a prática é bem mais comum em outros países, como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha. 

Pode ser também que os pais não queiram ver a criança, e isso é totalmente compreensível. Não existe certo e errado nessa situação. Uma possibilidade é pedir a alguém que tire uma fotografia, que depois pode ou não ser vista, no futuro. 

No caso de querer ver o bebê, pergunte antes o que deve esperar. 

Atos como escolher uma roupinha para o bebê vestir para o enterro ou cremação parecem mórbidos à primeira vista, mas podem ajudar a processar a dor da perda. Quando a mulher prefere não tocar em nada do bebê, a família deve respeitar o desejo. 



Há como saber o que deu errado?

A causa da morte às vezes pode ser determinada por exames de sangue na mãe, pela análise da placenta ou pela realização de necropsia no bebê. Infelizmente, em mais de 50 por cento dos casos, a causa é desconhecida. Trata-se de um grande desafio para a medicina moderna. 

É essencial conversar com os médicos para esclarecer o ocorrido e tentar descobrir as causas. Quanto mais rápido a necropsia for feita, mais informações ela poderá fornecer. O exame será feito pelo Serviço de Verificação de Óbitos, que é diferente do IML (Instituto Médico Legal), quando houver SVO na região. 

Por que um bebê morre antes de nascer?

Em mais de metade dos casos, a morte intrauterina é um grande mistério. Nos outros casos, pode haver várias explicações: 
  • malformações genéticas ou físicas no bebê.

  • hemorragia pré-parto, por exemplo quando a placenta começa a descolar da parede do útero antes de o bebê nascer.

  • prematuridade, já que bebês muito prematuros podem não sobreviver ao trauma do parto.

  • pré-eclâmpsia .

  • incompatibilidade do fator Rh, quando os anticorpos do sangue da mãe atacam as células sanguíneas do bebê.

  • colestase obstétrica (complicação rara da gravidez, que provoca o acúmulo de bile no sangue). O risco de o bebê morrer no útero é 15 por cento maior para mulheres que sofrem de colestase obstétrica.

  • problemas de saúde preexistentes na mãe, como diabete.

  • infecções durante a gravidez, como listeriose, salmonelose ou toxoplasmose.

  • problemas imunológicos, como a síndrome antifosfolipídica (SAF).

  • dificuldades no parto. Há os casos em que o bebê morre antes do trabalho de parto começar, mas há outros em que a morte é causada por um problema no parto, como a distocia de ombro, quando os ombros do bebê ficam presos, depois que a cabeça já saiu. Se o cordão umbilical for pressionado durante o parto, o suprimento de oxigênio para o bebê pode ficar reduzido.

Do total de bebês que morre dentro do útero, um terço tinha chegado a termo, ou seja, estava com mais de 37 semanas. O risco numa gestação de bebê único é de cerca de 5-6 para cada 1.000 nascimentos. Já no caso de gestações múltiplas, ele sobe para 15 a 16 para cada 1.000 nascimentos. 

Quais são as providências legais que precisam ser tomadas?

O hospital ou o Serviço de Verificação de Óbitos vai emitir uma declaração de óbito. Existem duas situações: 
  • Quando o bebê nasce morto, sem batimentos cardíacos, ele é considerado natimorto. O hospital ou o SVO emitem a declaração de óbito. Com essa declaração em mãos, é preciso providenciar o enterro ou cremação junto ao serviço funerário da cidade.


Depois, um dos pais precisa fazer o registro da certidão de natimorto, no cartório de registros civis responsável pela região. A certidão é obrigatória quando o bebê nasce depois da 20a semana, pesa mais de 500 g ou tem mais de 25 cm de estatura. A certidão é gratuita e dela não consta o nome da criança, apenas o nome dos pais. Existe no cartório um livro especial em que são registrados apenas os casos de natimortos. 

Se o bebê nascer morto antes da 20a semana, para efeitos legais trata-se de um aborto tardio, mas a família pode fazer o sepultamento ou cremação se quiser. Aí é preciso pedir ao hospital que libere o corpo e emita a declaração de óbito -- e será necessário tirar a certidão no cartório. 
  • Quando o bebê chega a respirar ou ter batimentos cardíacos ao nascer, o hospital emite dois documentos: a declaração de nascido vivo e a declaração de óbito. Com a declaração de óbito, a família precisa providenciar o enterro ou cremação junto ao serviço funerário da cidade.

Nos dias seguintes, será preciso comparecer ao cartório de registro civil responsável pela região (pergunte no hospital) para tirar a certidão de nascimento da criança e a certidão de óbito. Ambas são gratuitas. Nesse caso, a criança recebe um nome, que consta das certidões. 



Pode parecer cruel ter de lidar com esse tipo de burocracia num momento tão difícil. Mas trata-se do reconhecimento legal da existência da criança, o que pode trazer algum conforto à família. Além disso, o registro ajuda as autoridades e os médicos a estudar melhor esses casos, para no futuro tentar evitar que eles se repitam. 

Como a mulher se recupera?

Cada pessoa reage à dor da perda de uma maneira. Algumas querem retomar a "vida normal" o mais rápido que der, pois a rotina lhes dá segurança. Procure e aceite ajuda de amigos e familiares, e converse com seu médico se sentir que está difícil retomar o dia a dia. 

Nas primeiras semanas, a mulher apresenta um sangramento vaginal parecido com a menstruação e um pouco de cólica. Se o sangramento aumentar ou você perceber secreção vaginal com cheiro ruim, procure assistência médica imediatamente. 



Pode ser que seus seios comecem a produzir leite. É uma situação que só agrava a tristeza, porque lembra a perda o tempo todo. Existem remédios para secar o leite, que só devem ser tomados sob orientação do médico (pergunte no hospital). 

Uma estratégia que ajuda é usar sutiã bem firme o tempo todo (você pode usar dois, um em cima do outro). A pressão e a falta de estímulo ajudam a fazer o leite secar naturalmente. 

Cerca de 40 dias depois, é preciso voltar ao ginecologista/obstetra. Ele vai examiná-la para ver se o organismo da mulher se recuperou, e é uma boa oportunidade para ela perguntar tudo o que quiser saber sobre o que aconteceu, e as implicações para uma nova gravidez. 

Pode levar algum tempo para seu corpo voltar ao que era antes da gravidez. Talvez você queira praticar alguma atividade física leve, que pode ajudar tanto no aspecto físico como no psicológico. Aceite a ajuda de amigos e familiares, mas só se achar que a ajuda vai mesmo ser útil. Se é de privacidade que você precisa, deixe isso claro. 

A mulher tem direito à licença-maternidade integral se a gestação chegou a 23 semanas. Não se sinta obrigada a voltar logo para o trabalho. 

Alguém da família ou amigos podem cuidar de retirar as coisas do bebê de casa antes que a mulher tenha alta do hospital. Mas é recomendável guardar alguns objetos mais significativos por algum tempo, mesmo que os pais não queiram nem pensar naquilo naquele momento. 


Às vezes, para assimilar a perda, ajuda se houver algum tipo de lembrança física, como uma peça de roupa, uma caixinha com os objetos preparados com carinho, um bichinho de pelúcia ou boneca. Pode servir como uma válvula de escape para canalizar a dor, na hora em que ela fica mais insuportável. 

Quais são as implicações para uma futura gravidez?

Se o bebê morreu sem que houvesse nenhuma explicação, o consolo é que o risco numa nova gestação não é maior do que o de qualquer outra pessoa. No caso, no entanto, de alguma malformação genética, é aconselhável buscar a opinião de um especialista para avaliar os riscos de uma nova gravidez. 

Alguns fatores aumentam o risco. O fumo durante a gravidez é um deles. A mulher deve tomar todas as precauções contra infecções como listeriose, salmonelose ou toxoplasmose. É essencial ir a todas as consultas do pré-natal. O médico vai instruir a prestar atenção especial aos movimentos do bebê, principalmente nas últimas semanas. 

Cada pessoa reage de uma maneira à expectativa de uma nova gravidez. Há quem queira engravidar de novo o mais rápido possível, e há quem tenha medo só de pensar. Ambas as atitudes são normais. 

É mais que compreensível que uma nova gravidez seja marcada pelo medo e pelo nervosismo. Se por acaso você mudar de médico, é importante contar a história da perda com todos os detalhes -- o médico precisa saber para poder diminuir os riscos, e também para dar uma atenção especial à sua família. 


http://brasil.babycenter.com/a4000040/quando-o-beb%C3%AA-nasce-morto#ixzz36SBTJjqn





Bom meninas a certidão quem foi tirar foi meu esposo, precisou pra poder fazer o enterro e esta guardada aqui, o leite até hoje não secou mais já diminuiu bastante, e estou recuperada só estou esperando receber dinheiro pra poder volta ao ginecologista para fazer os exames e saber quando vou poder engravidar novamente apesar que não sei ainda se quero fico pensando em acontecer tudo de novo e acho que não ia aguentar tudo de novo  mais isso também é assunto para outro post, bom meninas por Hoje é só.

Beijos.




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